3 de mai. de 2009




(Maria do Rosário Pedreira)

"Escrevo o teu nome e um pássaro levanta-se da terra -
sobre o seu voo contariam os teus olhos mil histórias
que eu escutaria com o mesmo silêncio admirado
com que na boca cai um beijo ou a noite atira o amor
para cima das camas. Mas o lápis rola subitamente

sobre a mesa e pára a sepultar as palavras que nunca
te direi - porque o rio não regressa à cidade que primeiro
beijou, nem o navio ruma jamais ao porto que o viu largar."

em *O Canto do Vento nos Ciprestes*

Um comentário:

O Sibarita disse...

kkkkkkkkkkkkkkk Eita! kkkkk Regressa não, é? Oi, oi... kkkkkkkk

Esse poemaço é tudo que se quer em resposta a uma partida, mas, por vezes o navio volta ao porto de partida pelo menos uma vez na vida consertos e acertos, né não? kkkk

O rio, a natureza o homem bole tanto que um dia a nascente muda de lugar... kkkkkkk

bjs
O Sibarita