
(Nuno Júdice)
"Aproximei-me de ti; e tu, pegando-me na mão,
puxaste-me para os teus olhos
transparentes como o fundo do mar para os afogados. Depois, na rua,
ainda apanhámos o crepúsculo.
As luzes acendiam-se nos autocarros; um ar diferente
inundava a cidade.
Sentei-me nos degraus do cais, em silêncio.
Lembro-me do som dos teus passos,
uma respiração apressada, ou um princípio de lágrimas,
e a tua figura luminosa atravessando a praça
até desaparecer. Ainda ali fiquei algum tempo, isto é,
o tempo suficiente para me aperceber de que, sem estares ali,
continuavas ao meu lado. E ainda hoje me acompanha
essa doente sensação que
me deixaste como amada
recordação. "
"Aproximei-me de ti; e tu, pegando-me na mão,
puxaste-me para os teus olhos
transparentes como o fundo do mar para os afogados. Depois, na rua,
ainda apanhámos o crepúsculo.
As luzes acendiam-se nos autocarros; um ar diferente
inundava a cidade.
Sentei-me nos degraus do cais, em silêncio.
Lembro-me do som dos teus passos,
uma respiração apressada, ou um princípio de lágrimas,
e a tua figura luminosa atravessando a praça
até desaparecer. Ainda ali fiquei algum tempo, isto é,
o tempo suficiente para me aperceber de que, sem estares ali,
continuavas ao meu lado. E ainda hoje me acompanha
essa doente sensação que
me deixaste como amada
recordação. "
3 comentários:
Lindíssimo!
Nossa, amiga, sinto falta da sua presença encantando nossos dias.
Tens sempre algo diferente, sensivel e comovente postado aqui.
Parabéns pelo bom gosto inesgotável.
bom dia!
beijo
É isso, as coisas boas sempre vingando por aqui!
Dona menina! kkkk Poema retado!
bjs
O Sibarita
È isso , o amor em todos os sentidos.
As saudades, recordações e o próprio silêncio do nosso coração.
Bela e sublime inspiração.
Beijos de muita paz, e luz.
Regina Coeli.
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