15 de ago. de 2012

Inquietude


(Emílio Moura)
Em "Itinerário Poético"

"As horas passam, lentas como beijos,
ou rápidas, como setas.


Nem desejo de continuar, nem vontade de parar.
Eu só queria que a minha vida fosse uma página em branco,
sem dizeres que não dizem nada,
porque é sempre a mesma inutilidade,
sempre o mesmo espetáculo.


Mas, o tempo não pára:
As horas passam lentas como beijos,
ou rápidas, como setas."

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