22 de jan. de 2010


Tenho medo.

Meu amor não tem tamanho e se perde de mim.

Queima com a intensidade do sol de verão

e flui ao compasso do tempo, mesmo que o tempo

caiba nos caprichos infindáveis do vento.

Tempo- suspiro e desejo,

vento- frio e solidão.

Soltei as amarras e deixei-te ir. Ou, talvez,

desprendi-me

do poema feito de silêncio em que te tornaste.

Preciso ser inteira para te amar.

Pati K

2 comentários:

por Luíza P. disse...

Belíssimas palavras, Pata! :)
Vou acompanhar sempre o teu blog.
Beijo grande

Ruth disse...

Maravilhoso,espetcaular, sem palavras quecantinho lindo e aconchegante,sem palavras,também amo poesias!