15 de fev. de 2009

Seguindo o Amor


(Khalil Gibran)

"Quando o amor acenar,
siga-o
ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
E quando suas asas o envolverem, renda-se a ele
Ainda que a lâmina escondida sob suas asas possa feri-lo.
E quando ele falar a você, acredite no que ele diz,
Ainda que sua voz possa destroçar seus sonhos,
Assim como o vento norte devasta o jardim.
Pois, se o amor coroa, ele também o crucifica.
Se o ajuda a crescer, também o diminui.
Se o faz subir às alturas e acaricia
seus ramos mais tenros que tremem ao Sol,
também o faz descer às raízes e abala sua ligação com a terra.
Como os feixes de trigo, ele o mantém íntegro.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o, até torná-lo branco.
Amassa-o, até deixá-lo macio e, então, submeta-o
ao fogo para que se transforme em pão, no banquete sagrado de Deus.
Todas essas coisas pode o amor fazer
para que você conheça os segredos de seu coração e,
com esse conhecimento,
se torne um fragmento do coração da VIDA."

3 comentários:

Uma aprendiz disse...

Amém!

Isso é uma oração, não uma poesia.

Parabéns pela escolha na postagem.


beijos

O Sibarita disse...

Eita essa dona moça descobre é coisa boa!

Belo texto ou oração do Khalil Gibran!

bjs
O Sibarita

Deusa Odoyá disse...

OLá amiga.
Concordo com os dois Etelvina e Sibarita.
Parece mais uma oração.
Muito linda.
Regina Coeli.