(Marina Colasanti)
Teu corpo é canoa em que desço
vida abaixo morte acima
procurando o naufrágio
me entregando à deriva.
Teu corpo é casulo de infinitas sedas
onde fio me afio e enfio
invasor recebido com licores.
Teu corpo é pele exata
para o meu pena de garça
brilho de romã
aurora boreal do longo inverno.
Um comentário:
Como dizes, são mesmo Pérolas!
Muito bom gosto na escola dos poemas e poesias!
Um beijo pra tu
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