
(Florbela Espanca)
Amei-te muito e eu creio que me quiseste
Também por um instante ,nesse dia
Em que tão docemente me disseste
Que amavas 'ma mulher que o não sabia.
Amei-te muito,muito! Tão risonho
Aquele dia foi,aquela tarde!...
E morreu como morre todo sonho
Deixando atrás de si só a saudade...
E na taça do amor,a ambrosia
Da quimera bebi naquele dia
A tragos,bons,profundos a cantar...
O meu sonho morreu...Que desgraça!
................................................................
E como o rei de Thule da balada
Deitei também a minha taça ao mar...
Amei-te muito e eu creio que me quiseste
Também por um instante ,nesse dia
Em que tão docemente me disseste
Que amavas 'ma mulher que o não sabia.
Amei-te muito,muito! Tão risonho
Aquele dia foi,aquela tarde!...
E morreu como morre todo sonho
Deixando atrás de si só a saudade...
E na taça do amor,a ambrosia
Da quimera bebi naquele dia
A tragos,bons,profundos a cantar...
O meu sonho morreu...Que desgraça!
................................................................
E como o rei de Thule da balada
Deitei também a minha taça ao mar...
Um comentário:
Aia Deus, Pati, tá que tá!
Dona menina, belo poema, é o coração, só pode ser! kkk
bjs
O Sibarita
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