20 de nov. de 2007

Seda



O toque familiar
de seda do teu olhar
despertou demônios,
contidos à custo
na clausura do meu sonhar.
Te acompanhei
sem hesitar
sem temer
sem questionar
amando te beijar
sonhando acreditar
que tu eras meu enfim,
sem mais nada almejar.
Eu e tu,
desejo ardente
nós dois apaixonados,
em rumo ignorado
ditado pelo delirio
do amor alucinado.
O fim,
no meio ,quem sabe...
amargo despertar
só ruínas a lamentar
e sonhos a sepultar.

Pati K

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